sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Blue Reflection - Vale a Pena?

Olá, Yurikos(as)! Hoje temos mais um game a ser analisado aqui no blog, e futuramente um franquia de anime será analisada, esse que é símbolo dos Mahou Shoujo, mas não darei spoilers (que coincidência, hein? Yuuki Yuuna/Blue Reflection/...). Mas enfim, vamos à análise!

Nome: Blue Reflection
Gênero: RPG; Turn-based Combat
Plataformas: Playstation 4; Steam; Playstation Vita*  (*Japão Somente)
Desenvolvedora/Publicadora: Gust/Koei Tecmo


Enredo

Shirai Hinako era uma garota bailarina grandemente reconhecida, que após um acidente, perdeu a capacidade de dançar, isso acabou deixando-a extremamente deprimida, e todos os dias acordava pensando se valia a pena continuar viva, pois balé era tudo para ela. Ela acaba de entrar no ensino médio, e então conhece as gêmeas: Yuzuki e Raimu Shijou (nomes que referenciam frutas cítricas). Ambas são secretamente garotas mágicas que lutam contra os Demons, monstros que atormentam os sentimentos das pessoas, dimensão conhecida como Common, e sua missão é não deixá-los dominá-las e então entrarem em Rampant, onde perdem a razão, e entram em um estado de sentimento único (Raiva, Medo, Trizteza, ou Alegria). Elas então dizem a Hinako que ela possui capacidade para lutar contra os Demons, e precisam de sua ajuda para enfrentar os Sephiras, grandes Demons que invadem o mundo real para dominá-lo completamente. Inicialmente Hinako possui uma certa hesitação, porém ao saber pelas irmãs que se os Sephiras forem derrotados, ela pode voltar a dançar, elas se sente mais determinada, e então ajuda as gêmeas a salvar as suas colegas, e consequentemente, o mundo.

O enredo ele tem potencial, porém ele não é muito aprofundado, mas tem o seu valor, e vale muito a pena, principalmente, na reta final.


Características Gerais

O jogo é um RPG, que se divide em 2 momentos de gameplay: Relação Social e Exploração do Common. No momento Social, conversamos com colegas e fazemos amizade com algumas garotas, sendo 12 delas realmente importantes para o Enredo. Podemos conversar com as outras alunas, aumentar os laços de amizade com cada uma, liberando algumas cutscenes extras, desbloquear novos Fragments (Objetos que agem como núcleo na memória de uma personagem, que nos permite melhorar nossas Skills), e aumentar de Lv, e sim, essa é a forma do jogo de você grindar/upar, você não ganha XP lutando contra Demons, somente melhorando seus laços com as amigas da Hinako, então se certifique de conversar com todas sempre, para que assim você esteja preparado para o resto do jogo. Há missões secundárias no colégio, que no termo técnico são todas iguais (Derrotar um número de Demons específico/Coletar Items), porém com contextos distintos, como por exemplo o medo de morrer, uma frustração de um relacionamento, raiva de bullying, entre outros motivos, é preciso cumprir pelo menos algumas dessas missões para seguir na história, mas não é obrigatório cumprir todas. E a última função é o celular, no qual conversamos com nossas amigas, e algumas ferramentas extras como uma espécie de Tamagochi, um jornal escolar, entre outros. Sobre o sistema de Lv, ganho subimos, ganhamos 1 ponto, que são distribuídos entre: Ataque, Defesa, Suporte, e Técnica. No momento de exploração do Common, lutamos contra Demons, e coletamos itens para criar outros itens mais específicos, e melhorar os efeitos dos Fragments ganhos com as amigas da Hinako, que variam de melhora no ataque, à melhora em cura. O combate é um tradicional Turn-based (Por turno), onde temos uma linha que indica nosso tempo de ação, e temos as opções: Atacar, dar Suporte, Fugir (exceto em lutas contra chefes), e 2 mais únicos do jogo: Encher Ether, e Overdrive. O encher Ether nos permite carregar uma porcentagem no canto da tela que vai de 00.00% à 100.00%, e isso nos permite saber quantas vezes utilizar o Overdrive, que se trata de uma ação que permite várias ações, ou seja, podemos escolher entra atacar várias vezes de uma só vez, ou dividir entre atacar e dar Suporte, tudo em uma única jogada. Nos chefes, temos a ajuda das nossas amigas, que atacam/defendem a party, e sempre que utilizadas, enchem um pouco da Barra de Ether, facilitando um pouco a luta. A dificuldade é realmente bem dependente de como você joga, se você realmente cumprir muitas missões secundárias, você acaba não tendo mais desafio, a não ser uma ou outra vez nos chefes, mas se você não se importar em upar/grindar, acaba tendo dificuldade, então é algo muito distinto, embora reviewers mundiais, afirmam que o jogo é fácil. Os gráficos são muito bonitos, embora ultrapassados em questão de cenário, mas as personagens possuem um capricho muito grande. A jogabilidade é algo que segue como muitos RPGs japoneses, muito limitada nos movimentos, porém a fluidez é maior. A trilha sonora é linda, com tons tranquilos e psicodélicos, com uma sonoridade eletrônica/futurista. Como eu joguei no PC, não escapei dos bugs da KC, eu presenciei 2: um que ninguém escapou até o lançamento de um patch, que era quando o game crashava a partir de um ponto da história nos Commons da Raiva. o que impedia o progresso na história; o segundo veio depois, onde eu não consegui cumprir uma quest de criação de itens, mesmo tendo-os criado. E quanto ao Yuri, não é presente como alguns de vocês acham, pois nesse caso seria mais um Shoujo-ai, onde garotas são muito próximas, gerando teorias sobre amor, mas nada vai muito longe.




















Blue Reflection é um ótimo jogo, que vale muito a pena pelo preço que ele está na Steam (R$105), e pode ser esquecido facilmente, mas a nação Yuri, nunca irá esquecer, e tomara, que venda o suficiente, para talvez uma sequência ser feita. Bem é isso, nos vemos na próxima!

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2 comentários:

  1. Por lo menos el "Nights of Azure" no se andaba con la temática cliché de las colegialas (estudiantes de secundaria) xDDD.

    Por cierto, Gamerider, es una lástima que ya no vayas a tradueditar doujinshis Yuri porque hace un rato noté que los quitaste a todos los que habías hecho de tu blog... =(

    Pero en fin, tus buenas razones habrás tenido...

    ¡Nos leemos, compañero!

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    Respostas
    1. Hahaha verdade, embora eu curta clichês.

      Pois é, porém eu realmente não tenho mais paciência, muito menos tempo para traduzir, mas mesmo que isso tenha tirado o interesse do blog, pretendo mantê-lo vivo assim mesmo, mas obrigado por compartilhar seus pensamentos.

      Até mais!

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